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Equidade pela infância de olho no assalto aos direitos

O último boletim  da instituição latino-americana Equidade pela Infância traz dados sobre o desrespeito a direitos básicos da primeira infância, infância e adolescência que resultam em um lamentável quadro de desrespeito e violências. Conheça o olhar e o posicionamento desta instituição que tem como objetivo de “promover todos os direitos para todas as crianças e buscar contribuir para aprofundar o debate sobre os fatores que levam a que algumas crianças e adolescentes, diferentemente de outros/as, sejam mais vulneráveis a certas modalidades de violência, muitas vezes impulsionados/as à prática de atos violentos e menos protegidos/as em seus direitos”.

Assalto aos Direitos

A violência adquire muitas formas e afeta seriamente os direitos, o bem-estar e as possibilidades de desenvolvimento das crianças e adolescentes latino-americanos/as. Um debate profundo sobre a violência exige repensar conceitos reducionistas sobre a segurança e desconstruir os discursos que associam as causas da criminalidade com a pobreza, e identificam os pobres como criminais.

Isso implica problematizar questões como a centralidade das economias ilegais em vinculação com o crime organizado, a corrupção policial e dos sistemas políticos, a urbanização desenfreada, a privatização dos espaços e dos bens públicos, as persistentes desigualdades socioeconômicas, a falta de serviços sociais básicos, entre outras problemáticas que incidem diretamente no incremento da violência.

Da Argentina ao México, a taxa de homicídios é o dobro da média mundial (Taxa global: 6,9 para cada grupo de 100 mil habitantes 100 mil habitantes / América Latina: 15,6 para cada grupo de 100 mil habitantes), mas a taxa de mortes violentas de crianças e jovens corresponde a mais do que o dobro da média regional, sendo três vezes maior quando se trata de jovens da classe média e baixa.[2] Ao mesmo tempo, mais de 80 milhões de crianças se encontram vivendo em condições de pobreza (UNICEF – CEPAL, 2010) e 40 milhões vivem ou trabalham nas ruas.[3]

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