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UNICEF lança edição 2015 do Relatório Mundial da Infância

UNICEF lança edição 2015 do Relatório Mundial da Infância
Foi lançado no dia 20 de novembro o Relatório Mundial da Infância do UNICEF. A data agrega importância internacional pela celebração do aniversário da Convenção dos Direitos da Criança (25 anos em 2014), e nacional por marcar o Dia da Consciência Negra. A publicação é anual e nessa edição aborda o tema: Inovação e a Garantia dos Direitos da Criança.

A versão em inglês do Relatório vem em plataforma totalmente digital, que inclui conteúdo interativo multimídia convidando os leitores a compartilhar suas próprias ideias e inovações. A publicação também está disponibilizada em versão em português, em PDF .

“O relatório exige abordagens novas e corajosas para enfrentar problemas antigos que ainda afetam as crianças menos favorecidas. Em particular, o relatório clama por inovação e pelas melhores soluções – e as mais brilhantes – que partem das comunidades e que podem ser adequadas a todas as situações para beneficiar todas as crianças”, conforme descrito na introdução do documento. E sugere “não pense neste relatório como sendo do UNICEF. Pense nele como sendo seu próprio relatório”.

“Gostaria de fazer um destaque especial para uma experiência de inovação implementada aqui no nosso Estado no tema das novas tecnologias sociais de comunicação e que é coordenada pelo Instituto Mídia Étnica, com comunidades quilombolas em nossa capital Salvador”, destaca Helena Oliveira, Coordenadora do UNICEF em Salvador. Helena se refere à plataforma VOJO que permite a qualquer um criar um blog sem a necessidade de um computador, tablete ou smart fone. A tecnologia possibilita àqueles que sofrem com a exclusão digital de publicizar sua realidade e contar os problemas que mais lhe afligem.

A iniciativa, segundo o Relatório, ganha em importância no nosso país por conta do Brasil, apesar de ser a sétima economia e segundo maior mercado de mídia social no mundo, possuir milhões de pessoas que ainda não possuem acesso a computadores. E destaca que a desigualdade social e racial brasileira exclui muitas comunidades de serem consumidoras e produtoras de informações. “Assim sendo, problemas como racismos, violência doméstica, violações ao meio ambiente a aos direitos humanos, especialmente quando afetam pessoas marginalizadas, são frequentemente não divulgadas pela grande mídia”. A tecnologia foi desenvolvida pelo Massachusetts Institute of Technology’s Center for Civic Media.

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