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Avante promove semana de debates sobre educação de qualidade

Reunidas por cinco dias, profissionais que atuam em projetos da Avante, como formadoras de professoras, em diversos municípios brasileiros, debateram Alfabetização, Letramento e transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental I. A principal busca foi pela conscientização em prol do respeito à infância, à cultura da criança, e seu desenvolvimento integral. Promovido pela Avante – Educação e Mobilização Social, o encontro aconteceu em Salvador de 27 a 31 de janeiro, em Ondina, e reuniu 30 formadoras que atuam nos municípios de Bacabeira (MA), Cariacica (ES), São Luís (MA), Arari (MA) e Salvador (BA). Joelma Correia, Doutora em Educação pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), e Edith Ferreira, doutoranda em Educação pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), foram as palestrantes convidadas.

O auditório do Hotel Vila Galé se tornou um ambiente lúdico e acolhedor, em harmonia com os princípios de uma Educação que prima pelo respeito à infância. “O que queremos demarcar aqui é o quanto o processo educativo é extremamente importante para que a criança possa desenvolver o máximo possível suas habilidades”, afirmou Joelma Correia.

A transição das crianças da Educação Infantil para o Ensino Fundamental foi discutida. “As crianças dormem Educação Infantil e acordam Ensino Fundamental. O lugar social que ela ocupa agora não é mais o mesmo. Isso é uma virada na vida dessa criança e nós (educadoras) precisamos olhar para esse processo de transição. Não só para a organização do espaço, melhoria do currículo, o material didático, mas se perguntar: o que está acontecendo com essa criança, quando ela chega ao Ensino Fundamental? Como organizamos esse processo para que ela possa avançar no seu desenvolvimento?”, ressaltou Joelma.

Magali Dias, pedagoga e formadora de projetos da Avante em São Luís do Maranhão, destaca que, na relação entre as crianças e o educador, o papel deste último é o de mediador. Edith Ferreira enfatizou a importância dessa relação, em especial nesse momento de transição. “Essa relação é fortalecida quando a criança é percebida como um ser social e o professor capta a importância da sua função de moderador para orientar seus alunos”, disse. Para ela, o brincar tem um potencial estratégico em todo esse processo. “É nas brincadeiras que as crianças repensam e trazem um conjunto de comportamentos e condutas, e abrem espaço para diálogos que educam e influenciam no seu desenvolvimento”, disse.

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