Profissionais da Educação Infantil de Natal participam de formação na Pinacoteca do Estado

Ampliar o repertório cultural para aprofundar a compreensão sobre o processo criativo, com vistas ao planejamento de práticas coerentes relacionadas à linguagem das Artes Visuais junto às crianças é um desafio que profissionais da Educação Infantil têm abraçado e superado, com iniciativas que ultrapassam os muros das instituições. Em Natal (RN), por exemplo, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Educação (SME), gestores e coordenadores pedagógicos dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) participaram, no último dia 23 de agosto, de um encontro na Pinacoteca Potiguar.


Na oportunidade, foi possível contemplar o acervo, composto por obras de artistas nacionais e estrangeiros. Mais do que isso, os profissionais dos CMEIs puderam vivenciar descobertas, sensações e emoções que só a arte é capaz de provocar. A visita guiada integrou as atividades do módulo Assim se faz Artes Visuais, do programa Paralapracá, com o objetivo de fomentar reflexões para a construção de saberes sobre a prática pedagógica nas instituições, além de possibilitar a apreciação artística e cultural do antigo Palácio do Governo do Rio Grande do Norte.


“Este encontro é específico para gestores e coordenadores pedagógicos, porque são eles que estão nas instituições promovendo, também, momentos formativos juntos aos professores. O encontro presencial acontece uma vez por mês e fomenta o diálogo a respeito do que eles estão vendo na plataforma on-line”, explicou Verônica Torres, formadora da SME, da equipe técnica de Natal. Trata-se de um exemplo de como tem sido estabelecida a sinergia entre as ações de formação do Programa, desenvolvidas em caráter presencial e a distância. A primeira acontece por meio de encontros formativos periódicos e visitas técnicas de assessoria, enquanto que a segunda ocorre por intermédio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA Paralapracá).


Para Fátima Araújo, coordenadora do CMEI Professora Rosalba Dias de Barros, o Paralapracá ressalta a importância da dimensão cultural da formação, fomentando a ampliação cultural que, neste caso, culminou com a visita à Pinacoteca. “Tudo que diz respeito à arte é importante, porque a gente lida com criança, e ela está aberta ao novo. Nós estamos em um projeto de arte e isto abre espaço e horizontes, para que a gente faça um trabalho muito relevante com elas”.


Em parceria com as redes municipais, o Programa oferece formação continuada para formadoras da Educação Infantil, valorizando, ampliando e fortalecendo os saberes de cada localidade. Em agosto, o Paralapracá lançou mais dois módulos formativos: Artes Visuais e Exploração de Mundo. Mônica Samia, coordenadora de implementação do Programa, disse que “a sinergia entre as ações formativas presenciais e a distância potencializa o processo, visto que as coordenadoras são mobilizadas a partir destas duas modalidades, que cumprem função complementar”.


O Paralapracá


O programa Paralapracá é uma frente de formação de profissionais da Educação Infantil realizado pela Avante – Educação e Mobilização Social, com apoio do Instituto C&A. O trabalho se desenvolve a partir da formação continuada de formadores, com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento às crianças nesse segmento, com vistas ao seu desenvolvimento integral.


O Paralapracá foi lançado em 2010 como um projeto do programa Educação Infantil do Instituto C&A, originalmente focado na região Nordeste. Desde então, chegou a dez municípios, em dois ciclos de implementação. Em 2015, com a chancela do Guia de Tecnologias Educacionais do MEC, ganhou caráter nacional.


Fonte: SME de Natal (RN)

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