O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do projeto Paralapracá completou um ano em setembro. Dedicado a ampliar as conversas e a diversificar as referências entre coordenadoras pedagógicas e equipes gestoras das instituições de educação infantil que participam do projeto, o ambiente soma 321 cadastros e teve, entre maio e novembro de 2015, 34.500 visitas.
“Minha alma fica vibrando com cada registro, com a possibilidade de acompanharmos tão belas iniciativas”, posta no AVA Mônica Samia, coordenadora de implementação do projeto Paralapracá pela Avante Educação e Mobilização Social. “Eu também estou em estado de descobertas, pesquisa e sensibilizada com as experiências riquíssimas que tenho visto no AVA. A cada relato que leio, percebo a produtividade, pensando sempre na qualidade da educação infantil”, responde Ana Lúcia Morais, coordenadora pedagógica do Centro Educacional Monteiro Lobato, de Camaçari (BA).
Sob o lema de ser um espaço de educação a distância sem distância, o AVA é um ambiente colaborativo, que incentiva a troca de experiências, a elaboração conjunta de pautas formativas e a reflexão sobre as formações realizadas com professores e demais profissionais da educação infantil. Aos poucos, pela dinâmica mais intimista que possui, tornou-se espaço privilegiado para a publicação de registros e de práticas pedagógicas e culturais realizadas com as crianças nas instituições de educação infantil parceiras do projeto Paralapracá.
Os fóruns de discussão do AVA concretizam de maneira mais livre as potencialidades da ferramenta. Os cursos, campanhas interativas e bate-papos, por sua vez, engajam os usuários de forma bastante dirigida. A gestão da ferramenta está sob a responsabilidade de Lilian Galvão, coordenadora de educação a distância do projeto Paralapracá, enquanto as assessoras do projeto fazem a mediação dos conteúdos, interagindo com os usuários que se conectam à plataforma.
“O AVA comunica as maravilhas que estão acontecendo: reflexões, boas práticas, avanços, desafios… Tudo isso que caracteriza o processo formativo”, resume Rita Margarete, assessora do projeto Paralapracá em Camaçari (BA).
A experiência de um ano do AVA também revelou que o engajamento dos usuários se intensifica quando existe inovação. A realização de minicursos e de mobilizações pontuais são exemplos disso. Em setembro, quando estavam simultaneamente no ar o minicurso Bem-Estar na Educação Infantil e a campanha TIC’s TAC’s, o AVA registrou recorde de acessos, com nove mil visitas.
O minicurso Bem-estar na Educação Infantil foi mediado por Geisa Andrade, assessora do projeto Paralapracá em Maceió (AL). Em uma estrutura que contemplou fóruns de discussão, leitura, bate-papo e postagem de atividades orientadas, o minicurso abordou a questão do bem-estar nas instituições de educação infantil. A campanha TIC?s TAC?s, por sua vez, foi realizada entre setembro e novembro, com o objetivo de fomentar a prática dos registros e documentações pedagógicas e culturais e de estimular o compartilhamento de saberes por meio desses registros.
Segundo Gustavo Valentim, sócio da Entremeios — empresa responsável pelo desenvolvimento da plataforma do AVA —, as possibilidades que a plataforma oferece são inúmeras. Em recentes conversas com as assessoras do projeto Paralapracá, Valentim coletou algumas delas, como a possibilidade de agregar novos conteúdos de formação multimídia ao Paralapracá e o fato de o AVA ser um canal de registro de memórias do projeto Paralapracá.
Mesmo tão jovem, a plataforma de formação a distância do Paralapracá já começa a fazer história. A experiência do AVA foi selecionada para ser apresentada durante o 21º Congresso Internacional ABED de Educação a Distância, realizado em Bento Gonçalves (RS), entre 25 e 29 de outubro. A ABED é a Associação Brasileira de Educação a Distância. Lilian Galvão apresentou o projeto e escreveu o artigo “EaD Paralapracá: educação a distância, sem distância”, publicado nos anais do congresso.
Para celebrar tantas trocas e conquistas, e também para marcar o aniversário de um ano, o AVA está sendo preparado para apoiar a expansão do projeto Paralapracá, depois que a iniciativa entrou para o Guia de Tecnologias Educacionais do Ministério da Educação (MEC).
O crescimento do AVA será gradual. Uma primeira ação neste sentido foi lançada em novembro, com a implementação do Módulo Introdutório, concebido para receber novos usuários. Por ora, o foco são os educadores de instituições de educação infantil dos municípios que já são parceiros do projeto Paralapracá e que agora estão estendendo o projeto a mais escolas de suas redes municipais de educação. “Serão cerca de 120 novas participantes no AVA”, comemora Lilian.
Fonte: site do projeto Paralapracá.