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Na mesa do AVA: histórias para contar e dividir

José Alberto, de 5 anos, aprovou: “O lanche não tava no prato. Foi a gente que colocou. Eu gostei da comida!”. Clarisse, de 5 anos, também gostou: “Eu achei bom e gostoso. Eu que coloquei no prato. Queria que tivesse mais vezes”. As falas das crianças estão relatadas no post “Um ‘self service’ no lanche da creche”, publicado no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do projeto Paralapracá por Sinéia Wanderley de Souza, coordenadora do CMEI Maria Liege Tavares de Albuquerque, em Maceió.

A ideia, escreve a coordenadora, surgiu no próprio AVA, e foi levada por ela para a creche. Depois da aprovação das professoras, da direção e do pessoal da cozinha, a atividade foi realizada. No lanche do dia 25 de março, as crianças escolheram a fruta que queriam comer e puderam se servir de maçã, melancia e banana em rodelas. No mesmo dia, Sinéia postou as fotos e o relato da experiência no ambiente virtual. “Quando acontece a atividade, eu fico louca enquanto não mando para o AVA. Até a janta aqui de casa atrasou!”, conta a coordenadora.

O AVA do Paralapracá é um espaço dedicado à troca de experiências e aprendizagens entre as técnicas das secretarias municipais de Educação, as assessoras do projeto Paralapracá e as coordenadoras pedagógicas que atuam no projeto.

“O AVA é nosso ponto de encontro, um ambiente legítimo e favorável para a troca, onde os desafios são postos”, explica Lilian Galvão, coordenadora da plataforma. “O AVA colabora com o processo de formação continuada: o que acontece no presencial continua no ambiente virtual e vice-versa”, pontua.
O AVA, que está em fase de aprimoramento e expansão, reúne atualmente cerca de 300 pessoas e se mostra como um lugar capaz de promover a comunicação da rede Paralapracá. É um espaço de desenvolvimento profissional para as formadoras do projeto. “É um grande laboratório de experiências”, diz Lilian. Segundo a coordenadora, a plataforma ainda representa uma novidade e está caminhando para ser incorporada à prática cotidiana de toda a rede. “É tudo muito novo ainda. Usar a tecnologia e uma ferramenta digital como esta não é tão simples para este público, mas é uma grande tendência. Nosso objetivo, além de potencializar a formação, é realizar a inclusão digital deste público”, afirma.

Se depender de Sinéia, o caminho já está aberto. “Tenho muito para descobrir no AVA, mas me sinto familiarizada com a ferramenta. Ela faz parte da minha rotina. Sempre olho para ver se tem alguma novidade e para partilhar as experiências. A gente troca ideias, aprende, interage e cresce, o que só faz nossa prática se fortalecer”, analisa.

E o lanche “self service”? Também entrará na rotina? “A experiência foi maravilhosa. Quanto mais pudermos proporcionar este tipo de atividade, mais autonomia as crianças vão ter. Além desta questão, observamos que o desperdício da merenda diminuiu. A atividade será uma prática nossa que fará, sim, parte da rotina a partir de agora”, responde Sinéia.

Fonte: Instituto C&A

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