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Grupo de crianças do Calabar viaja para o Rio de Janeiro em ação do Infâncias em Rede

Em uma vídeo conferência, realizada em meados de novembro, meninos e meninas do Calabar, em Salvador, que fazem parte do projeto Infâncias em Rede, realizado pela Avante em parceria com a Fundação Bernard van Leer, trocaram informações e estreitaram laços com seus pares cariocas, integrantes do projeto Rede + Criança, da Fundação Xuxa Meneghel. Depois de narrar as ações das quais participam, o grupo do Rio de Janeiro convidou o grupo da capital baiana para uma delas, o evento “SOS APA das Brisas”. O convite se tornou realidade e, como parte das atividades do intercâmbio Rio – Bahia, a galerinha do Calabar foi hoje, dia 14 de dezembro, para o evento que marcará a reinauguração da placa da APA das Brisas, elaborada pelas crianças do Rio como uma das ações em prol da preservação do lugar, a ser realizado no dia 15.

O grupo está sendo levado pela equipe do projeto Infâncias em Rede: a coordenadora Ana Oliva; o educador e músico, Juracy do Amor; e a psicóloga responsável pela mobilização do Grupo de Crianças do Calabar, Fernanda Pondé. O evento, que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB), Defesa Civil e outros órgãos e movimentos comunitários da região da APA, será mais que uma inauguração. “Será uma oportunidade de celebrarmos o direito à participação de crianças nas políticas públicas e no território em que vivem”, ressaltou Ana Paula Rodrigues, coordenadora do Programa de Redes e Incidência Política, desenvolvido pela Fundação Xuxa Meneguel. A volta está marcada para o dia 17.

SOS APA das Brisas

O SOS APA das Brisas, é resultado das ações das crianças da Rede +Criança/Fundação Xuxa, que se mobilizam para transformar a APA das Brisas (Pedra de Guaratiba) em uma verdadeira Área de Proteção Ambiental. A meninada se incomodou porque o lugar, que além de lindo, é vital para a cidade, está mal cuidado, com aspecto de abandonado; acumula lixo e é explorado de maneira predatória. “A galerinha foi atrás de informação e conhecimento, estudou a lei, visitou o local, conversou com moradores, frequentadores da APA e buscou o diálogo com especialistas. Agora eles seguem na proposição de ideias que possam melhorar a qualidade de vida no lugar. Os meninos e meninas estão mobilizando o Conselho Municipal do Meio Ambiente e o poder público local em busca de melhorias”, relata Ana Oliva.

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