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Criança Segura lança publicação com análise de indicadores de mortes e internações por acidentes na infância e adolescência

Integrante da Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), a ONG Criança Segura acaba de lançar a publicação “15 anos de atuação da Criança Segura no Brasil“. A publicação faz uma análise de indicadores de acidentes com crianças e adolescentes no Brasil nesses últimos 15 anos (desde 2001).
A Avante Indica a publicação como uma referência para quem atua na área, pois é fonte para informações de com cada estado avançou na temática. O leitor terá acesso ao perfil das mortes e internações por acidentes que acontecem com crianças e adolescentes no Brasil por meio de vários recortes – gênero, faixa etária, raça, tipo de acidente e renda per capita estadual.  As análises sobre os óbitos são referentes ao período de 2001 a 2014 e, para hospitalizações, de 2008 a 2015.
No viés da primeira infância, três dados chamam atenção. O primeiro é que de 2001 a 2014 houve uma redução geral de 31% nas mortes por acidentes, porém, na faixa etária de até um ano, houve um aumento de 2%. O segundo que, enquanto todas as causas de mortes por acidentes reduziram numa média de 31%, a sufocação, especificamente na cama, aumentou 167%.
O terceiro ponto é que, em relação a gênero, de 0 a 14 anos, a proporção é de 68% das mortes de meninos e 32% de meninas. No entanto, quando observamos individualmente as faixas etárias, percebemos que até um ano a proporção é quase 50% meninos para 50% meninas, conforme a criança cresce essa diferença aumenta.

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