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Cadernos de orientação

O coordenador pedagógico e a formação continuada

Nessa publicação é possível compreender porque o programa Paralapracá optou pela formação dos profissionais da Educação Infantil via coordenadores pedagógicos. Você conhece o perfil do coordenador para atuar como formador, os princípios que orientam os processos formativos na perspectiva do Programa e os autores que dialogam e inspiram as práticas formativas.


Assim se organiza o ambiente

Se consideramos uma criança autônoma, exploradora e criadora de sentidos, é preciso pensar um espaço e um educador que deem apoio aos seus movimentos, que incentivem sua autoria e autonomia, que contribuam para a diversificação de suas possibilidades, que revelem uma preocupação estética. Assim, esse ambiente traduzirá o cuidado e as intenções educativas com as crianças. Com este Caderno de Orientação te convidamos a olhar para o ambiente da Educação Infantil como se fosse um detetive, usando uma lente de aumento, observando como ele se organiza, o que revela. 


Assim se brinca

As propostas apresentadas neste Caderno de Orientação favorecem o diálogo com as referências teórico-práticas sobre o brincar e sugerem atividades com as crianças. Convidam para pensar sobre o direito de brincar, a dimensão cultural da brincadeira e o brincar nas suas diversas manifestações, incluindo as brincadeiras com palavras, o que nos conecta com a ideia de que brincar é a principal forma de a criança aprender.


Assim se explora o mundo 

As crianças são investigadoras natas, ou seja, querem descobrir como as coisas funcionam, por que são como são. E cabe a nós, educadores, oferecer as condições para que elas possam observar, interagir e compreender progressivamente este mundo em que vivem. Para isso, a exploração do mundo natural, cultural e social e as diferentes linguagens — matemática, oral e escrita, musical, corporal, artística e lúdica — são os meios pelos quais elas realizam essas descobertas. Este Caderno de Orientação colabora para que nós, educadores, possamos oferecer as condições para que elas observem, interajam e compreendam progressivamente este mundo em que vivem. 


Assim se faz arte

Este caderno de orientação fala, especificamente, de uma manifestação artística que nos liga à representação visual, as artes visuais. Essa manifestação tem como característica produzir e compartilhar formas visuais (imagens e objetos), dentro das diversas linguagens, como o desenho, a pintura, a escultura, a modelagem, a fotografia, a instalação, entre outras. 


Assim se faz música 

Cada criança constrói sua relação com os sons e com a música a partir da sua relação com as pessoas e com o mundo! É por isso que as experiências musicais são tão significativas para as crianças e é por isso também que elas devem estar presentes na Educação Infantil! Este Caderno de Orientação o convida a se deliciar com o repertório fascinante que o Paralapracá organizou: tem o Almanaque Paralapracá e uma série de vídeos, tem indicação de CDS, livros e links com importantes referências sobre a música na Educação Infantil, e tem as propostas que ajudam a pensar.


Assim se faz literatura

Quando falamos em literatura para crianças, falamos também na formação leitora, em especial a formação do leitor de literatura. O primeiro contato da criança com o literário se dá pelas experiências sonoras e imagéticas, através da escuta de histórias, da apreciação das ilustrações dos livros e das brincadeiras com a poesia oral. Logo, porém, o seu contato com o livro a aproxima da linguagem escrita, pela via da leitura do adulto e de tudo que ela passa a observar dessa atividade leitora, na interação com os livros e com os outros. 

Quem, como e onde nos contam histórias são elementos importantes no tipo de vínculo que estabelecemos com a literatura. As primeiras experiências com as sonoridades e ritmos dos textos poéticos orais vão, por sua vez, ter um importante papel na emergência da sensibilidade poética. Por isso, antes de fazer um mergulho nesse Caderno de Orientação, vale uma pergunta: qual é a SUA relação com a literatura? Afinal, antes de tudo, é preciso descobrir-se ou tornar-se leitor, para então transformar-se em um mediador de leitura.

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