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Direito à Brincadeira é tema de entrevista no TVE Revista

“Brincar é sério. É seríssimo. Do ponto de vista da criança que se expressa e vive a vida a partir das brincadeiras, isso é mais do que sério, é fundamental”. A fala é de Ana Oliva Marcílio, psicóloga e coordenadora da Linha de Formação para Mobilização e Controle Social, da Avante, em entrevista ao TVE Revista (IRDEB).

No programa que foi ao ar no dia 17 de julho, Ana aborda a falta de equipamento e espaço público para o brincar. Segundo ela, mesmo quando existem os equipamentos eles não são adequados ao público infantil pela falta de segurança, higiene e etc. A psicóloga lembra também que a sociedade em que vivemos cerceia o direito de brincar e que este direito acaba por não ser priorizado tanto pelo poder público, pela falta de espaços direcionados às crianças, quanto pelas escolas, que disponibilizam uma pequena parte da carga horária para o brincar, como também pelos pais, que criam para os filhos uma agenda de compromissos que impossibilita o livre brincar.

Garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – artigo 16) e pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, o ato de brincar é uma forma especial de desenvolvimento da criança e constituição de sua relação com o mundo à sua volta. Ana ressalta que o direito ao brincar vai além da educação e que é assegurado pelo ECA (artigo 4°) como um dever que deve ser garantido pela família, pela comunidade, pela sociedade em geral e pelo Poder Público com absoluta prioridade.

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