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Em tempos de virtualidade, Balcão Psicossocial garante direitos

Os moradores da Ocupação Quilombo do Paraíso vivem em casas pequenas, quentes e pouco ventiladas. A falta recorrente de água na comunidade e a ausência de saneamento básico tornaram a pandemia ainda mais dura para seus moradores. As dificuldades são diversas, por isso cada vez mais o serviço de orientação do Balcão Psicossocial, tecnologia social desenvolvida pela Avante – Educação e Mobilização Social, inserida entre as ações do projeto Estação Subúrbio – nos Trilhos dos Direitos (Avante e KinderNothilfe – KNH), mais do que nunca, vem auxiliando as famílias a acessar seus direitos.

A demanda pelos serviços oferecidos pelo Balcão cresceu a taxas de dois dígitos nos últimos meses da pandemia. Os atendimentos, que vinham sendo intensamente realizados de forma presencial, foram rapidamente adaptados pela equipe da Avante ao contexto de isolamento social. “Temos uma equipe de assistentes sociais que fazem atendimentos por WhatsApp, telefone e oferece encaminhamentos personalizados. A demanda foi alta na orientação sobre o Auxílio Emergencial do Governo Federal e no que diz respeito a orientações da área da Saúde, muito em função do aumento do número de casos de Zica, Dengue e Chikungunya”, disse Ana Marcílio consultora associada da Avante e coordenadora do Projeto, que além do crescimento pontua o fortalecimento do trabalho junto às famílias. “O Balcão faz um trabalho de conexão entre o sujeito e seus direitos e observamos que essa necessidade foi ampliada”, disse Ana Marcilio.

O atendimento no Balcão Psicossocial consiste em atender ao público a partir de triagem e encaminhamento para ações do próprio Estação Subúrbio, mas também para outros programas de Salvador. A iniciativa vinha promovendo reflexões sobre a realidade por meio de rodas de terapia comunitária, atendimentos em grupo e atuando como ponte para acesso a direitos cidadãos, colaborando para melhorar a qualidade de vida da comunidade.

O Estação Subúrbio tem como base a redução da violência comunitária, em especial no que tange as crianças e adolescentes, tomando como principal estratégia a garantia do Direito ao Brincar e à Participação.

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