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Cidadãos refletem sobre #DireitoàEducaçãonaPandemia e assinam documento destinado a poder público

No sábado, 17 de julho, às 15h, na Escola Comunitária Luiza Mahin, bairro do Uruguai, Cidade Baixa em Salvador (BA), representantes da comunidade escolar assinaram documento produzido por eles com recomendações endereçadas a órgãos e instituições do poder público responsáveis pela normatização e implementação do planejamento para retorno das atividades presenciais nas escolas públicas municipais. 

Sem acesso à Educação por quase um ano e meio, o grupo, integrado por familiares, alunos e funcionários das escolas, professores, gestores e coordenadores pedagógicos de escolas da região da Cidade Baixa, a partir de uma metodologia de participação cidadã, conhecida como Minipublico, e do acesso a informações produzidas por especialistas da Saúde, Educação e Assistência Social refletiu e explicitou sobre os problemas que estão enfrentando. Esse grupo considera insuficiente discutir apenas a abertura ou não das escolas e propõe alternativas que garantam o direito à Educação na pandemia. 

Cliquei aqui e leia também: Comunidade escolar da Cidade Baixa discute #DireitoàEducaçãonaPandemia

O cidadão no centro da decisão – o documento foi produzido por meio da metodologia de deliberação cidadã, conhecida como Minipúblico. Os participantes deliberaram sobre a garantia do direito à Educação na pandemia, levando em conta cenários possíveis para as atividades pedagógicas acontecerem neste contexto pandêmico.

Para a Avante – Educação e Mobilização Social, organização da sociedade civil que traz a metodologia dos Minipúplicos para Salvador, responsável por toda a mediação técnica do processo, a urgência de oportunizar a participação cidadã nessas discussões é de grande relevância. Rita Margarete, consultora associada da instituição, especialista em Educação e coordenadora das atividades do Minipúplico, destaca a importância da comunidade escolar (familiares, corpos docente e discente, e funcionários) ser o sujeito desta conversa: “Incluir a comunidade escolar no debate sobre a garantia do direito à Educação na pandemia faz toda a diferença para o planejamento de políticas públicas para Educação. Costuma-se escutar especialistas e teóricos com muita frequência. Mas a comunidade escolar quase nunca é incluída na conversa, justamente ela que é a mais interessada e impactada”, disse.

Recomendações – referem-se à gestão escolar participativa: acolhimento das famílias, estudantes e profissionais da escola, protocolos sanitários e pedagógicos, protocolos de apoio para as pessoas da comunidade escolar que tiverem dificuldade de adaptação a essa nova realidade; atividades presenciais e híbridas. 

Cliquei aqui e confira o documento na íntegra.

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